Dados do Trabalho

Título

TADALAFIL: SUA EFICACIA EM OCTAGENARIOS COMORBIDOS

Introdução

O envelhecimento da população é algo presente e notório no brasil atual. Grande sucesso foi a intervenção coronária percutânea, pois reduziu significativamente a mortalidade dos idosos de 80 anos ou mais com doença arterial coronariana, principalmente nos que apresentam síndrome coronariana aguda1,2. Existe forte correlação entre diabetes mellitus e desenvolvimento de doença arterial coronariana em pessoas de idade avançada, que além de ser um fator de risco isolado, também é um fator associado a maior extensão e gravidade da doença3. A presença de disfunção erétil também é frequente em tais pacientes e os dados de estudos observacionais mostram que o uso de inibidores da Fofodiesterase 5 (PDE-5i) podem ter benefícios na melhora do fluxo coronariano4,5. Portanto esse estudo tem o objetivo de fazer uma revisão sobre a relação entre a doença arterial coronariana, diabetes mellitus e o uso de inibidores da fosfodiesterase em idosos octagenários.

Objetivos

É realizada uma relação entre a doença arterial coronária, a presença da diabetes mellitus como fator de pior prognóstico e o impacto do tratamento com tadalafila, analisando como tais fatores se interagem e afetam a saúde cardiovascular dos pacientes de idade avançada.

Métodos

É realizado um estudo retrospectivo baseado em revisão bibliográfica de estudos publicados no PUBMED e SciELO no período de 2014 a 2024, que abordaram a eficácia, segurança e efeitos colaterais associados ao PDE-5i prescrito para pacientes de 80 anos ou mais e diabéticos, que foram submetidos a intervenção coronária percutânea.

Resultados

Nos pacientes expostos ao tadalafil, que apresentam doença arterial coronariana foi evidenciada uma menor taxa de revascularização e angina instável, principalmente se diabéticos6, a mortalidade caiu em 44%7. A melhora da função endotelial e alívio dos sintomas anginais foram marcantes, porém mais pesquisas são necessárias para confirmar esses achados e entender completamente o mecanismo envolvido.

Conclusões

Assim uso de PDE-5i pode representar uma abordagem promissora para pacientes octogenários co-mórbidos com diabetes mellitus e doença arterial coronariana, mas se faz necessários mais estudos para estabelecer protocolos claros e esclarecer seus efeitos a longo prazo, além de levar em consideração as características pessoais e riscos potenciais dos pacientes. Então a utilização de estratégias de manejo cardiovascular personalizadas é ímpar para dar melhor prognóstico aos pacientes.

Palavras Chaves

Doença Coronária Percutânea; Idoso, 80 anos ou mais; Diabetes Mellitus; Tadalafila; Tratamento Cardiovascular;